No diabetes tipo II (não insulinodependente) o pâncreas produz, normalmente, a insulina e, em muitos dos casos, até produz uma quantidade maior que a normal, porém, a glicose não consegue entrar nas células dos tecidos, pois as células dos tecidos não são sensíveis ao hormônio.
Além disso, para que a glicose chegue até o interior da célula, é necessário que além da insulina, outros receptores chamados de GLUT4 (glucose transporter 4) estejam presentes em quantidades suficientes.
Didaticamente falando, é como se a insulina fosse a "chave" para entrada da glicose na célula e o GLUT4, fosse a "fechadura". Ou seja, podem existir várias "chaves", mas se as "fechaduras" não funcionarem ou não estejam em quantidades suficientes à glicose, não entrará, o que poderia ser chamado de “resistência à insulina” (SANTARÉM, 2012).
O diabetes tipo 2 é responsável por mais de 90% dos casos de diabetes, e geralmente aparece depois dos 30 anos. O diabetes, já é a mais comum disfunção endócrina do pâncreas, atingindo mais de 150 milhões de pessoas em todo mundo, o que significa que quase 5% da população mundial tem esta doença.
No Brasil, cerca de 7.6% das pessoas entre 30 e 69 anos tem diabetes. Dados bastante preocupantes, pois este, quando não controlado, pode trazer sérios riscos para saúde: como insuficiência renal, cegueira, amputações dos pés e pernas, lesões nervosas e doenças cardiovasculares, como hipertensão e derrames (FISCHER, 2012).
Referências
1. FISCHER, Bruno. Diabetes: Introdução e a importância da atividade física na prevenção e tratamento. Disponível em: http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=102>. Acessado em: 04.Ago.2012.
2. SANTARÉM, J.M. Musculação em todas as idades: Comece a praticar antes o seu médico recomende. Barueri-SP, Manole - 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário